quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Olhando pra trás.


Tempo que fere. Tempo que cura. Tempo que emoldura lembranças, como quadros nas paredes da vida. Tempo que não descansa, que nos arranca as recordações ou que também as faz. Tempo que consola, mas que também assola, quando alegria não nos traz. Deixo aqui um recado aos peregrinos: que em suas andanças, me devolva, caso encontrem, o tempo que perdi. Somente agora descobri que ao deixa-lo escorrer feito água em minhas mãos, que ele não volta mais. Trocaria cada pedaço de sensatez e resignação pela loucura de vivenciar as circunstâncias que permiti que se perdesse no tempo. Compraria a peso de ouro cada momento que deixei passar e que o tempo se encarregou de levar, guardando para sempre no baú do inalcançável infinito.

2 comentários:

  1. Puxa, que lindo Sérgio. Inspiração que não se alcança sem uma reflexão pura dos momentos que não prestamos atenção e que passam por nossa vida.

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  2. Obg, amigo. a vida que passa é sem duvida a vida que perdemos se não a vivemos intensamente.

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