quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Inspiração.

Inspiração. De onde ela vem? Onde nasce? Que cor ela tem? Será que tem cheiro? Do que precisamos para que ela nos encontre? Tenho tentado de todas as formas ser seu aliado, mas hoje percebo que a inspiração não pode estar sempre presente. As vezes, quase que num lampejo mágico, ela surge e inebria, trazendo uma sensação única de realização, capaz de fazer com que os sentimentos mais escondidos se revelem em palavras, frases, textos. Adoro vestir-me com o seu manto leve de sutilidade e graça e embebedar-me com a intensidade febril de sua presença. A sua chegada vem acompanhada de luz e abstração, poesia e apreciação. Apreciação pelo simples, pelo que verdadeiramente nos importa, nos contagia e nos imprime como seres de luz que somos e muitas vezes esquecemos.
Inspiração, deixo-lhe não somente as portas, mas também a alma sempre aberta para o seu leve sopro. Quero a leveza do seu toque e o poder do sua presença. Quero poder olhar para o que muitas vezes é visto ou entendido como se fosse o nada e ter muitas coisas a dizer e sentir, pois sou feito de sentimentos e de emoções. Quero acreditar que seja trazida por um anjo que ao sussurrar em meu ouvido, me eleve, me engrandeça e me torne, sempre, um pouco melhor do que antes.
Agora percebo que a inspiração vem de dentro de nós, nasce das nossas emoções, tem a cor das nossas lembranças, tem o cheiro da nossa infância e só precisa que estejamos sempre abertos aos sinais que oferece para que possamos recebê-la.  
Hoje a minha mente flui. Hoje o meu coração fala. O meu corpo febril sente a sua chegada. Seja sempre bem vinda.   

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Despedida...

Tenho andado meio distante de tudo. Sinto que muitas vezes essa distância é de mim mesmo, das coisas que realmente gosto, dos valores que sempre segui, das verdades que sempre acreditei e muitas vezes defendi, enfim, de todo um contexto de coisas que a falta agora me deixa com uma lacuna, um vazio. Não estou triste, nem infeliz, não é nada disso. É emoção que está faltando. É a paixão em querer realizar coisas novas, de buscar novos limites e querer superá-los, de viver cada dia como se fosse o último. 
Fiz da rotina minha leal companheira, amiga de todas as horas, conselheira individual, única e insubstituível. Ela está sempre comigo. Veio quando precisei. Busquei por ela. Passei bons momentos. Excelentes momentos ao seu lado. Mas agora creio que é hora de me despedir. Deixá-la ir. Sentirei saudades, mas agora não preciso da tranquilidade que ela está sempre disposta a me dar. Espero não está sendo injusto, mas preciso encontrar a Emoção que agora está faltando. Preciso da disponibilidade em realizar coisas novas, de voltar a viver intensamente. 
Minha cara amiga Rotina, que veio quando busquei e esteve comigo quando precisei, espero que não se entristeça, mas é hora de partir. Com certeza encontrará alguém que neste momento esteja precisando da sua ajuda, assim como eu um dia estive. Você me possibilitou momentos de silêncio em que eu pude me conhecer melhor. Momentos de auto-conhecimento, dos quais pude tirar bastante proveito no meu dia-a-dia. Se hoje sou uma pessoa melhor, tenho que aqui agradecer a sua contribuição e reconhecer a sua importância, mas, como disse, chegou a hora de nos despedirmos. Sinto a Emoção pedindo para entrar, mas creio que vocês duas não são as melhores amigas. 
Quero a Emoção de volta em minha vida...e sinto que estou bem próximo de reencontrá-la.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Bons Sentimentos Sempre!!!


Somos seres extremamente complexos, sobre isso não há a menor dúvida. Mas a vida não precisa necessariamente ser assim sempre. São os sentimentos mais simples que nos engrandecem e que  nos edificam. Não precisamos encher a nossa alma de rancor pelos outros, quando na verdade o importante é a leveza que os bons e simples sentimentos nos trazem. Não necessitamos guardar mágoas, pois o peso de suas consequências não nos deixam dormir bem a noite. São os bons sentimentos que nos dão força para seguir sempre fortes. E quando a vida parecer complexa, eles servirão como anticorpos para as adversidades.
Sempre optei em procurar nas pessoas, num primeiro momento, as coisas boas que elas podem oferecer. Em primeira mão, isso facilita o relacionamento e abre espaço para que conheçamos pessoas maravilhosas. Por trás disso está a Simplicidade. Para as pessoas mais próximas, dedico interesse e atenção incondicionais, justificando o Afeto, ingrediente necessário para um bom relacionamento. E o Amor? O que falar desse sentimento tão controverso? Em primeiro lugar que ele não precisa ser controverso. Ele só precisa ser verdadeiro, pois se assim o for, nunca haverá espaço para dor e sofrimento. O amor verdadeiro não trás e nunca trará dor. Muito pelo contrário, nos enche de vida e fortaleza. Nos torna pessoas melhores na medida em que vamos entendendo a sua força e o seu poder de cura. O amor não aprisiona. Ele nos salva. Nos faz ver que o mundo pode e deve ser melhor. Quando nos abrimos para o amor nos abrimos para a vida em sua plenitude. Por isso ame, para ser amado...
A vida é uma mistura fabulosa dos pequenos acontecimentos diários...
Um brinde aos simples e bons sentimentos...  

sábado, 13 de agosto de 2011

Vazios...

Não espere a noite cair. Apaga o teu cigarro barato e me fala sem pensar que talvez isso vá magoar alguém. Chega e diz o que sente sem se importar com o peso de suas palavras. Não me fale de amor, enquanto o seu amor próprio não for verdadeiro. Não me encha de dúvidas em razão da sua falta de certezas. Não ocupe meu espaço se o seu já está preenchido de banalidades. Não me acuse numa tentativa de esconder os seus próprios erros. Chegue perto e fale baixinho. Não economize palavras nem sentimentos. Gostaria de pelo menos uma vez perceber que existe alguém de verdade habitando o seu corpo. Alguém capaz de sorrir de verdade. De abraçar de verdade. De amar de verdade. 
Hoje sinto ausência em você. A cada abraço me perco nos braços de alguém que conheço cada vez menos. Que teima em se esconder e não me mostrar a sua alma. Percebo as suas fugas e me afogo em reclamações.   

A nossa vida está preenchida com espaços vazios.



terça-feira, 2 de agosto de 2011

Silêncio Conselheiro


A cada dia que passa ando descobrindo coisas. Coisas comuns, simples, mas de valor grandioso. Descobri a pouco tempo para que serve o silêncio. Serve para que possamos nos ouvir de verdade. Para que a conversa que devemos ter com nós mesmos flua de forma verdadeira. É no silêncio que a nossa voz interior se manifesta genuinamente, de modo a nos aconselhar como nenhuma outra pessoa. Ninguém melhor que nós mesmos para nos conhecermos. Necessitamos dos nossos próprios conselhos. Necessitamos da voz que exala do nosso próprio silêncio. Uma voz sábia que sabe para que Norte apontar. Basta saber ouvi-la. Basta saber segui-la. Devemos por certas vezes encarar que precisamos dos nossos próprios conselhos, num lampejo sutil de sensatez e maturidade. O valor por trás do silêncio pode ser grandioso. Basta saber torná-lo expressivo.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Uma Estrela Sufocada Pelo Próprio Brilho.

E a estrela apagou. O brilho se foi. Tão rápida quanto a sua meteórica chegada. Luz incomum e envolvente. Destaque entre os astros que se faziam tão comuns em sua presença. Chamativa. Despertando olhares e opiniões. Única. Sem máscaras. Intensa. Drástica. A poesia de sua vida lhe reservou um espaço entre os maiores. A brevidade de sua passagem deixará registrado para sempre a sua genialidade. Musa. Estrela maior. Inconfundível em seu talento. No céu de sua vida, várias tempestades nebulosas. Nuvens sombrias e pesadas. Ventos aterradores. Do alto de sua grandeza e talvez para o seu desalento, não se incomodava. Apenas deixava passar o vento forte do medo. Medo esse que se perdia. Que procurava novos limites. Limites do corpo. Limites da alma. 
A sua rápida passagem não se perderá no tempo. Jamais será esquecida. Encontrará um ponto  fixo na eternidade. 

Voe longe...voe alto...o seu limite é o céu!!!


quarta-feira, 6 de julho de 2011

Pra você Amigo...

Qual o valor da amizade pra você? O que um ombro amigo representa? Qual a sensação de um abraço caloroso e um aperto de mão verdadeiros? Por que temos amigos?  Somos amigos pelo prazer real da presença e reciprocidade ou pela urgência de ser ter algo em troca? Em dias atuais o sentido da palavra amizade vem ganhando várias conotações, mas o que me preocupa é a perda do sentido genuíno que tal palavra representa. Sou do tempo das amizades sinceras, que se desenrolam de uma forma desinteressada e sem cobrança. Ainda acredito no amigo que te espera mesmo quando você não pede e te abraça porque assim se completam. Conhecemos o amigo nas coisas mais simples. Quando o básico se torna essencial na sua presença. Quando a sua companhia se faz urgente e a sua ausência dolorida. O amigo verdadeiro é aquele que está sempre em suas lembranças boas, como o cheiro bom do café da manhã e o  livro inesquecível que você não vê a hora de ler novamente. Felizes os que têm amigos. Que se importam com eles como irmãos, pois nunca estarão sozinhos. O preço de um amigo não se mede e a sua companhia não se compra. Suas palavras são como o elixir que te cura e os seus conselhos como a luz que ilumina o caminho escuro. Orgulho-me em dizer que posso compartilhar segredos e acumular vivências que um dia se tornarão agradáveis lembranças. Sei que sempre poderei contar com o apoio sincero e em reciproca estar sempre presente, mesmo quando as distâncias se impuserem, pois confio no poder da amizade, assim como também acredito que a mesma é a maior e mais bela manifestação do amor.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Por que esperar?

E eis que mais uma data importante se passou: o Dia dos Namorados. Data escolhida pelos casais para dizerem o quanto se amam e fazerem juras de amor eterno. É a data dos cartões apaixonados e dos bombons açucarados. Tão açucarados quanto os abraços e beijos tão comuns nesse dia. E por falar nisso, é interessante frisar o quanto o ser humano é viciado em datas. Há datas pra tudo. Para o dia da árvore, do soldado, dos adultos, dos enfermos, do trabalhador, do atleta, do bibliotecário, do sogro, do repórter, do zelador,do telefone, da escola, da mentira, da Paz, das mães, dos pais, do amigo e tantos outros dias para comemorar uma infinidade de coisas.
Não posso deixar de me perguntar o porquê das pessoas escolherem apenas um dia para demonstrarem afeto pelas pessoas que amam. Um presente, um abraço e um beijo não necessitam de datas. O afeto, o carinho e o amor não se condicionam a dias específicos no calendário. Somos movidos pela emoção e não podemos esperar para demonstrá-la e senti-la apenas uma vez no ano. A alma anseia por felicidade e esta por sua vez não simpatiza com datas. Está sempre pronta para quem está pronto a recebê-la. Agora. Já. Todos os minutos. Todos os dias. Não podemos desperdiçar o tempo que temos com as pessoas que amamos reduzindo-os a um dia no ano. Somos mais que isso. Podemos mais que isso.   
Quanto ao Dia dos Namorados, não espere pela próxima data. Abrace agora a pessoa que ama. Os cartõezinhos apaixonados e os bombons serão sempre bem vindos. Carpe Diem.

Segue abaixo o fragmento do texto de um amigo que não espera por datas:

12/06 tal data tão lembrada por casais, sempre tem um sentido romântico ...e lembramos que só conhecemos verdadeiros anjos, quando encontramos um verdadeiro amor...assim como, quando caminhando sempre nos perguntamos: se eu cair, quem me levantará?
E uma voz no teu ouvido te fala suavemente eu te amo .........



terça-feira, 31 de maio de 2011

Que venham os riscos.

Ando de mal com a  minha teimosia. Não sou de acordo com o que as vezes sou obrigado a fazer por ela. Sempre me testando. Usando. 
Sempre fui teimoso. Mas um teimoso que controlava sua teimosia. Sabia o que fazer. Dominava-a como a mim mesmo. Sabia dos seus limites. Mas não cuidei do bom senso. Esqueci. Ignorei. Encontrei desculpas para deixá-lo dormindo. Não queria consultá-lo. Sabia dos seus conselhos. Ao contrario do que devia ter feito, dei as costas. Cansado de ser correto. Talvez em busca de emoção. Dos riscos. Da necessidade de viver de verdade. De arriscar sem a garantia da certeza. A veia pede por emoções. A carne anseia por ousadia. O limite exige ser superado. Assim estão sendo os dias. Desiguais. E alegres por isso. Estou vendo cores. Cores dentro de cores e, assim sendo, mais cores. As incertezas assustam, mas revelam um brilho. Quem disse que a dúvida as vezes não pode ser estimulante? Vou correndo os riscos que a minha teimosia impõe. Andando sem a certeza da chegada e no percurso encontrando vivências. Sabendo de mim. Encontrando-me nas incertezas. 
Devo mesmo reclamar por ser teimoso? Penso em aceitar tal característica. Vestir-me dela. Saber usá-la. Utilizá-la da melhor forma. Não deixando o bom senso em estado de sono. 

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Identidade(s)

Você realmente se conhece? O que vê quando olha no espelho? Quantas identidades podem ser encontradas em você? Quantas pessoas nós somos? Por que as vezes é tão difícil encarar o que de mais íntimo se esconde em nós? Em alguma passagem da minha vida li que o homem é aquilo que faz quando pensa que ninguém está olhando. Que somos muito mais aquilo que fazemos em segredo, por confiar bem mais em nós mesmos do que em qualquer outra pessoa. A dubiedade é usada como máscara. O medo de enfrentar a nós mesmos e o que realmente somos nos intimida. Somos naturalmente dúbios. Somos naturalmente vários. E ao mesmo tempo somos ou temos que ser um só.
Reconhecer isso ajuda a não termos medo das nossas inconstâncias. As vezes não nos reconhecemos em algumas ações porque teimamos em não acreditar que esses seres estranhos (que somos nós mesmos) estão dentro de nós. Pulsando. Dizendo que são partes de um todo. Um todo que pode ser maravilhoso. Radiante. Por isso, sorria quando a espontaneidade permitir. Deixe escorrer uma lágrima quando seus olhos nublarem. Aconselhe, quando servir de exemplo. Irrite-se, quando a situação pedir. Abrace, se isso alegrar seu espírito. Mas só ame quando você realmente se sentir INTEIRO, pois  ninguém consegue amar pela metade. 





segunda-feira, 23 de maio de 2011

Sem escolhas...

Normalmente ouvimos dizer que a vida é feita de escolhas. Que são as escolhas que nos definem como pessoas. São elas que contribuem para determinar o que somos e o que seremos. Não posso negar que as escolhas que fazemos exercem um papel determinante na vida de todo mundo, mas também não posso deixar de acreditar que existem fatores que estão além das nossas decisões. Seria realmente prudente atribuir tanta responsabilidade às escolhas que fazemos? Seriam elas as engrenagens primordiais que condicionam o nosso presente e determinam o nosso futuro?
Não posso conceber a vida e tudo que se relaciona a ela como algo tão simples cujo o sucesso ou o fracasso possam ser atribuídos apenas a uma coisa. Simples ou complexa é apenas uma coisa. A vida por si só já imprime a sua complexidade e seria por demais simples condicioná-la apenas às escolhas que fazemos. O mundo gira e essa característica traz consigo forças que nem sempre estão sob o nosso controle. Nem sempre podemos controlar determinadas situações. Determinados problemas. Se pudéssemos escolher, nem os teríamos. Passaríamos longe deles. 
Mas é aí onde esta a magia da vida. A falta de controle sobre determinadas situações nos amadurecem. Nos ajudam a crescer. A criar situações que nos ajudam a chegar a superação. Superar. Essa é a palavra. Sabemos das inconstâncias da vida e a superação deve ser sua fiel aliada. Amiga inseparável e incondicional.  
Não podemos desistir com as consequências da primeira escolha errada. Devemos e podemos superar os contratempos e seguir a passos firmes. E estar sempre pronto para novas escolhas e novos desafios. Não esquecendo nunca do fator surpresa que a vida está sempre nos oferecendo.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Apenas Palavras...

Aqui estou . Tentando entender o que me levou a voltar a escrever e dessa vez com a pretensão de não limitar meus textos somente a mim. Talvez porque deva ter algo a dizer e não queira deixar que se percam nos baús da memória. Esquecidos. Empoeirados. Jogados ao canto. Pode parecer estranho, mas acontece que desde criança, eu sinto as palavras. Palpáveis. Calorosas como um abraço. Elas não me deixam, mesmo quando não as quero. Elas pedem  para que eu não me afaste. Que carregue-as comigo, como um irmão pequeno que precisa de colo. São egoístas, pois me consomem. Mas também são aliadas, ao passo que me defendem. Sem elas não seria muita coisa. Tenho que admitir isso. 
Idolatro o poder das palavras. Da fortaleza que elas imprimem numa calorosa discussão. Do afago que elas exercem ao amigo querido. Do apoio necessário que elas transmitem. As palavras ligam as pessoas. Servem como ponte. Solidificam contatos, a medida em que exteriorizam sentimentos. Propiciam confidências. Estreitam laços. Somos feitos de palavras.
Ah, as palavras. Me assusta pensar na possibilidade de todos conhecerem o seu poder.  Mas não me interessa falar sobre isso. Hoje quero apenas afagá-las. Retribuir o carinho. Dizer que estou sempre com elas, assim como estarão sempre comigo. Ou pelo menos assim espero. Se me permitem, gostaria de pedir aqui, pessoalmente, e sem nenhuma vergonha,  que elas nunca me abandonem. Que me consumam. Que me defendam. E que me ajudem a chegar sempre longe...

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Uma Breve Apresentação

Fiquei pensando por algum tempo em como iniciar esta primeira postagem. Um primeiro contato. Um primeiro toque. Alguém com não muita paciência poderia até dizer que seria mais interessante ou inteligente começar pelo início. Mas sempre tive dificuldades em inícios. As introduções adoram me castigar. Torturar talvez se encaixe melhor. Nunca é fácil um primeiro contato. Imaginem o primeiro dia de aula.O mais temido dos inícios. Pessoas estranhas te olhando e que estão na mesma situação na qual que você está. Dá pra sentir no olhar de cada um daqueles seres, indefesos em suas vontades, o pesadelo pelo qual eles esperam. Estou passando por mais um início agora. Dessa vez ninguém está me olhando, mas possivelmente, ou pelo menos assim espero que aconteça, alguém poderá ler o que eu escrevi ou possa continuar escrevendo e ficar sabendo um pouco de mim. Passo a passo me conhecendo. Sabendo das minhas preguiças. Sabendo dos meus defeitos. E por que não qualidades? Devo ter algumas. Procurarei demonstrá-las. Prometo.
Sobre mim posso dizer "inicialmente" que busco me conhecer. Outra pessoa com pouca paciência pode surgir novamente e dizer de forma não muito educada que talvez eu já tenha tido tempo suficiente para fazer isso. Mas sabe o que acontece? Temos vários seres nos habitando e espero encontrar os melhores. Os melhores dos melhores. O bom é sempre pensar alto. Será essa uma qualidade já exposta?
Acho que já iniciei. Passei da fase dos temores. Consegui ate escrever. Imagino que abri espaço para que pensem algo ao meu respeito. Isso já é um contato. Quando nos virmos de novo já será como o segundo dia de aula. Não existirão mais medos. Posso falar com mais fluência e vocês me entenderão melhor. E farão também com que também me entenda.